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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

DIÓGENES



Quadro de Jean-Léon Gerome
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- O que queres que eu te dei?
Alexandre, o Grande 
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Só quero que não me tires
o que não me podes dar.
Tira-te da frente que me tiras o Sol.
Diógenes
 .
Nada tinhas,  nada querias,
a não ser a claridade dos céus azuis,
a sabedoria do estro primaveril das estrelas meridionais,
porque entendias na dispersão da luz, 
no rearranjo do recorte das imagens
a descrição duma planície de transparências.

Por isso é que procuravas em pleno dia,
à luz duma lanterna a luz dum homem,
a silhueta dos seus predicados, a excelência
fulgindo contra o escuro do próprio dia.

A tua ciência era a ciência abstracta
de repensar a pura existência,
o seu sentido lato,
como o pólen dispersando a vida
duma planta.

Pouco sabias do que outros sabiam
e isso não te importava
porque só querias o sol, o ar limpo.

Nada querias a não ser o que dava o dia,
o sol de Corinto e a liberdade de pensar a utopia
e o que nenhum Alexandre pode dar
a quem a tirou: a vida.
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em "Dicionário de Citações", a publicar

domingo, 6 de novembro de 2011

O EVENTO

O Dr. Júlio Barroso, Presidente da Câmara Municipal de Lagos/
Wilson Cruz, de Porto Seguro, Brasil/ e eu


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